O smartphone Omnia II, da Samsung, tinha tudo para ser o aparelho dos sonhos de muita gente. Sua configuração é impecável, com processador de 800 MHz, pacote completo de conexões e uma fenomenal tela de Amoled com 3,7 polegadas. Por fora, um design belo e enxuto. Para completar, sua bateria marcou um dos melhores valores já testados pelo INFOLAB e dá para levá-lo por 799 reais num plano de 100 minutos da Vivo. Porém, o Windows Mobile 6.5 pode desagradar a alguns usuários pela lentidão e falta sensibilidade na tela resistiva.
Logo de cara, ao bater o olho no Omnia II, é fácil confundi-lo com o Samsung Jét. As carcaças são idênticas, com acabamento de primeira, um belo formato e apenas três teclas - duas de ligação e um cubo no centro. Nas laterais, há botões para travar e destravar o aparelho, atalho para a câmera e comando de volume. A diferença mais sensível é que o Omnia II é maior, com medidas de 6 por 11,8 por 1,2 centímetros e 117 gramas, mas dá para levá-lo no bolso sem problemas.
Mas o que mais chama atenção no celular é a tela. Além de exibir cores extremamente vivas e fiéis, graças a sua construção em Amoled, ela tem 3,7 polegadas e resolução de 480 por 800 pixels. Essa é exatamente a mesma configuração de tela do Nexus One, o badalado smartphone do Google. A escolha de uma tela resistiva não foi das melhores, mas mesmo assim ela tem razoável resposta ao toque. E rodando vídeos e exibindo imagens, o Omnia II é craque.
Sistema devagar freia o aparelho
Por dentro, o Omnia II também leva outro componente essencial do Samsung Jét. Seu processador de 800 MHz é um dos melhores da atualidade. A memória RAM do modelo tem 256 MB, valor comum nessa categoria. E ele conta com 8 GB de espaço interno, além de um cartão microSD de 1 GB acompanhar o pacote. Com essa configuração, era de se esperar muita velocidade e facilidade de uso. O que deu errado?
O aparelho traz o sistema operacional Windows Mobile 6.5 misturado com a interface TouchWiz 2.0, desenvolvida pela Samsung. A TouchWiz vem lotada de aplicativos e widgets. Isso diminui tanto a velocidade do celular que você esquece todos os números potentes da configuração. Com vários aplicativos abertos, a lentidão é sensível nas atividades mais comuns, como abrir o browser, escrever mensagens e utilizar o acelerômetro, por exemplo. Ao navegar entre as áreas de trabalho, é preciso esperar os ícones carregarem para acessá-los. A interface de cubo, ativada pelo botão central, também apresenta lentidão.
Problemas de velocidade à parte, o Omnia II tem um belo pacote de aplicativos, com o Office Mobile mais atual, que lê arquivos até do pacote Office 2007 e o Adobe Reader. Há também acesso à loja de aplicativos Windows Marketplace for Mobile, além de widgets para o YouTube, Facebook e Messenger. Vem, ainda, o aplicativo Midomi para reconhecimento de músicas e uma licença de um ano para o ótimo aplicativo de navegação Route 66.
Meio dia falando longe da tomada
Mesmo com um pacote de conexões impecável, com 3G, Wi-Fi, A-GPS e Bluetooth, e uma tela enorme cheia de cores, a bateria do Omnia II assusta de tão resistente. Foram 718 minutos, ou praticamente 12 horas em ligação, um dos melhores números já marcados no INFOLAB. Para se ter uma ideia, o último smartphone que quebrou a barreira dos 700 minutos nos testes do INFOLAB foi o HP iPAQ 510, no longínquo ano de 2007, que anotou 710 minutos.
Duração da bateria em ligação (em minutos)
Barras maiores indicam melhor desempenho
Samsung Omnia II
LG GW620
Motorola Milestone
Na caixa do Omnia II, alguns periféricos acompanham o aparelho. Além de uma canetinha para acionamento da tela sensível ao toque, um fone de ouvido intra-auricular com controle de volume e uma capa protetora estão presentes. O preço do Omnia II desbloqueado é 1.599 reais, mas dá para levá-lo por 799 reais no plano Você 100 com pacote de dados de 250 MB, da Vivo, ou por 1.299 reais no plano 120 da Claro, sem pacote de dados.
Fonte: info
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