Na medida para quem clica mais do que fala ou navega pela internet, o Sony Ericsson Satio impressiona por sua câmera com exagerados 12 megapixels e recursos de sobra – sem dúvidas, é a melhor que já passou pelo INFOLAB, entre as embutidas nos smartphones. Com touchscreen de 3,5 polegadas, o aparelho tinha tudo para ser fenomenal, mas escorrega na interface ultrapassada do Symbian, que até exige o uso da caneta stylus em alguns momentos. Limitação grave para um modelo de 1.899 reais.
Entre as ferramentas disponíveis para a câmera, estão o estabilizador de imagem, o detector de faces e sorrisos e o redutor de olhos vermelhos. Ainda existem opções para tirar múltiplas fotos, dando ao usuário a chance de escolher qual ficou melhor, e fazer um primeiro tratamento nas imagens, antes de mandá-las para Picasa e Blogger. Mas talvez o grande destaque seja o flash de xenônio, bastante equilibrado. A luz se espalha pelo ambiente de maneira uniforme, sem estourar num ponto específico. O foco automático também funciona de maneira surpreendente, mesmo quando o modo macro está ativado.
Entre as ferramentas disponíveis para a câmera, estão o estabilizador de imagem, o detector de faces e sorrisos e o redutor de olhos vermelhos. Ainda existem opções para tirar múltiplas fotos, dando ao usuário a chance de escolher qual ficou melhor, e fazer um primeiro tratamento nas imagens, antes de mandá-las para Picasa e Blogger. Mas talvez o grande destaque seja o flash de xenônio, bastante equilibrado. A luz se espalha pelo ambiente de maneira uniforme, sem estourar num ponto específico. O foco automático também funciona de maneira surpreendente, mesmo quando o modo macro está ativado.
A tela grande é boa para enxergar o que você está fotografando e controlar os recursos da câmera por meio dos botões sensíveis ao toque. Mas ela tem vários pontos negativos: apresenta cores e nitidez abaixo da média, tem uma camada gro ssa de acrílico (passando a sensação de que seus dedos estão muito longe dos comandos) e, acima de tudo, é resistiva. Ou seja, para deslizar pelos ícones e áreas de trabalho, é preciso fazer cert a pressão contra o display ou usar a unha para ter mais precisão nos movimentos.
Symbian e touchscreen ainda não combinam
O sistema operacional do Sony Ericsson Sati o é o Symbian S60, o mesmo utilizado no Nokia 5800. A fabricante resolveu esquecer a velha interface UIQ de seus antigos aparelhos e fazer algumas alterações pontuais no Symbian original. Na página principal, por exemplo, o programa imita o Android – deslizando com o dedo para as laterais, você sai da página principal e acessa favoritos, contatos, galeria de imagens e uma área com atalhos para alguns serviços e configurações.
Se o software é o mesmo, o celular tem uma grande desvantagem em relação a aparelhos como o Nokia N97 – fica devendo widgets e opções de personalização para facilitar o acesso às principais funções. Todos os programas ficam escondidos nos menus em camadas. Para entrar num aplicativo, pode ser necessário clicar quatro ou cinco vezes, sem contar que o processo é bem menos intuitivo do que em aparelhos como o iPhone e os smartphones com Android.
O navegador não é fantástico para comandar co m os dedos, mas tem muitas funções interessantes. Tocando no botão esquerdo inferior, aparece uma lista de opções para adicionar marcadores, localizar uma palavra-chave na página e assinar RSS. Ao clicar neste último ícone, aparece uma lista com todos os feeds disponibilizados pelo site que você está visitando. Outra vantagem do browser é o suporte nativo a flash, que permite rodar inúmeros aplicativos desenvolvidos nessa plataforma.
A Sony Ericsson caprichou nas modificações leves feitas no player de música. As listas de artistas, álbuns e arquivos estão mais bonitas e espaçosas, facilitando o controle com o dedo. Arquivos de música e vídeo podem ser guardados no cartão microSD de 8 GB – Finalmente a empresa abandonou aquela ideia de cartão M2 e rendeu-se aos padrões do mercado. Porém, o mesmo não acontece com a conexão para fone de ouvido, ainda num formato proprietário, que também funciona como saída de vídeo.
Grandalhão e desengonçado
O design do Sony Ericsson Satio não desagrada, mas também está longe de encantar. Seu problema é ser grandalhão (mede 5,5 por 11,2 por 1,9 centímetros) e desengonçado. A responsável por essa sensação é a cobertura da lente. Ela desliza horizontalmente e deixa o aparelho mais com jeito de câmera do que de celular. O mesmo vale para a empunhadura. É mais confortável segurar o aparelho para clicar do que para falar ao telefone.
Se a fabricante fez isso de propósito ou não, é difícil saber, mas as laterais planas foram uma escolha feliz de quem desenhou o smartphone. Assim, ele consegue ficar apoiado sobre uma superfície na posição horizontal, caso o usuário deseje tirar uma foto sem tremedeira. Se o visual divide opiniões, a construção robusta é unanimidade, tanto pela carcaça, como pela firmeza dos botões.
Numa das laterais, ficam as teclas dedicadas à câmera. Uma serve para disparar o clique, outra abre a galeria de imagens, a terceira alterna entre gravação de vídeo e captura de foto e a última controla o zoom. Esses botões são melhores do que os virtuais encontrados na maioria dos celulares touchscreen. Do outro lado, fica um chaveador para bloquear e desbloquear o aparelho, o slot para cartão microSD e uma entrada proprietária. Por ela, é possível transferir arquivos, mandar conteúdo para a TV e carregar a bateria - que, em nossos testes, durou 428 minutos durante chamadas de voz.
A cobertura da tela com acrílico grosso passa a sensação de robustez, mas faz com que ela fique totalmente melecada com suas impressões digitais só de você pensar em tocá-la. O mesmo vale para todo o corpo do celular, com acabamento em preto brilhante. Na prateleira, ele é a coisa mais linda. Em suas mãos, parece estar sempre sujo.
Se a fabricante fez isso de propósito ou não, é difícil saber, mas as laterais planas foram uma escolha feliz de quem desenhou o smartphone. Assim, ele consegue ficar apoiado sobre uma superfície na posição horizontal, caso o usuário deseje tirar uma foto sem tremedeira. Se o visual divide opiniões, a construção robusta é unanimidade, tanto pela carcaça, como pela firmeza dos botões.
Numa das laterais, ficam as teclas dedicadas à câmera. Uma serve para disparar o clique, outra abre a galeria de imagens, a terceira alterna entre gravação de vídeo e captura de foto e a última controla o zoom. Esses botões são melhores do que os virtuais encontrados na maioria dos celulares touchscreen. Do outro lado, fica um chaveador para bloquear e desbloquear o aparelho, o slot para cartão microSD e uma entrada proprietária. Por ela, é possível transferir arquivos, mandar conteúdo para a TV e carregar a bateria - que, em nossos testes, durou 428 minutos durante chamadas de voz.
A cobertura da tela com acrílico grosso passa a sensação de robustez, mas faz com que ela fique totalmente melecada com suas impressões digitais só de você pensar em tocá-la. O mesmo vale para todo o corpo do celular, com acabamento em preto brilhante. Na prateleira, ele é a coisa mais linda. Em suas mãos, parece estar sempre sujo.
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